Cruel é o furor e a impetuosa ira, mas quem parará perante a inveja? (Provérbios 27.4).
Quem adultera faz mal a si e à pessoa com quem errou, bem como aos cônjuges traídos, à família de ambos e, principalmente, ao Senhor. Mas, infelizmente, há quem, agora mesmo, esteja deixando o diabo tramar-lhe um caso. O pior é que, muitas vezes, esse alguém acha que Deus entende como ele sofre e quer vê-lo feliz nos braços de outra pessoa, “justificando” o injustificável e tornando Deus seu cúmplice. Além dessas tristes atitudes, o furor, a ira e a inveja nunca deveriam ser aceitos ou tolerados no coração.
Furor é uma ira violenta, cruel, quase sem controle. A pessoa possuída por esse sentimento age sem piedade, sendo capaz de cometer grandes atrocidades. Ele pode ser entendido como uma paixão sem limites para exercer alguma vingança. Saul, por exemplo, ficou furioso contra Davi pelo fato de o jovem ter sido escolhido pelo Senhor e, então, procurou matá-lo de todos os modos. O triste fim de Saul mostra que o furor é cruel até para quem está cheio dele (1 Crônicas 10.1-7).
A ira é impetuosa e pode ser definida como o ressentimento que vem com um desejo de vingança. Isso significa que a pessoa que a deixa entrar no coração pode ter momentos de descontrole e, tomada por um impulso violento, fazer coisas terríveis, das quais se arrependerá depois. Quantas vezes a televisão mostra pessoas que cometeram crimes, até homicídios, mas se dizem arrependidas e confessam que não sabem por que praticaram tais barbaridades! Fuja da ira, pois, em um ímpeto, você poderá arruinar a vida de alguém, bem como a sua própria.
Já a inveja é uma mistura de desgosto e apreciação pelo sucesso de alguém. Quem a abriga, ao ver uma pessoa prosperando, lança-se no mesmo ramo para conseguir a sua prosperidade. O invejoso é capaz de trair o melhor amigo, pois descobriu, por exemplo, que a mulher deste é a pessoa ideal para ser a sua metade, que o carro dele é o que ele gostaria de ter etc.
Só os loucos não se livram da inveja e param diante dela para cumprir os seus desejos. (Salmo 34.12-14).
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